Cheguei, mamãe! |
Eu sou o Fredericksen, Freds, Fredinho... Depende do dia e do humor da minha mamãe. Mas vamos voltar ao começo da história, quando eu ainda não tinha uma mamãe pra chamar de minha, nem mesmo uma mãe-felina, já que a minha morreu atropelada um tempo depois que eu nasci. Isso aconteceu porque eu e meus irmãos morávamos num lugar muito triste na rodoviária de Londrina. Éramos 5 gatinhos solitários, alimentados pelos taxistas. Um dia, minha futura mamãe foi levar uma amiga na rodoviária e me viu tomando solzinho matinal na entrada de onde eu ficava. Ela desceu desesperada pra me pegar e levou um susto quando viu que tinham outras 4 gatinhas lá também. Então ela tentou pegar duas das minhas irmãs, mas elas pularam da caixa. Daí minha mamãe teve a ideia de colocar a ração na caixa e esperar que os gatinhos entrassem. Adivinha só quem foi o único gatinho que entrou? Eu mesmo! Sou curioso, então arrisquei tudo por aquela ração gostosa. Minha mamãe então me levou pra casa. Outro dia, voltou com uma amiga, que conseguiu resgatar todas as minhas irmãzinhas (menos uma, que havia caído num bueiro e não conseguiu voltar :~ ), que agora também vivem felizes num outro lar.
A parte mais legal disso tudo é que a minha mamãe castrou o casal de gatos que havia sobrado lá na rodoviária - o que ia acabar gerando mais um monte de gatinhos! Então o problema foi resolvido e ainda ganhei o melhor lar do mundo! Que gatinho de sorte que eu sou, né?
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