segunda-feira, 23 de julho de 2012

A importância da castração - parte II


No nosso primeiro post sobre a importância da castração falamos sobre como castrar os animais tem tudo a ver com posse responsável. Hoje vamos falar sobre isso e sobre muito mais, tentando tirar as principais dúvidas e desmentir os mitos sobre a castração.

O que é a castração?

Uma cirurgia feita em cães e gatos, machos e fêmeas, para impedir a reprodução sem controle.

Como funciona?

Nas fêmeas, consiste na retirada do útero, trompas e ovários. Nos machos, na retirada dos testículos. A cirurgia não dói. É feita com anestesia geral por veterinários devidamente habilitados. A recuperação total costuma durar de uma semana a dez dias. 

Quando devo castrar meus animais?

Isso varia de veterinário pra veterinário, mas geralmente castra-se fêmeas antes do primeiro cio (antes dos 6 meses, em média) e machos quando os testículos estiverem totalmente formados.

Outros motivos...

1- Castrar evita novas ninhadas. Filhotes são lindos e fofos, mas nem todos gostam deles o suficiente para assumir a responsabilidade depois.

2- A sua fêmea, seja ela gata ou cadela, viverá uma vida mais longa e saudável, sem ficar se desgastando em cada cio ou nova cria. Além disso, castrar antes do primeiro cio reduze MUITO as chances de câncer de mama. O câncer de mama é fatal em cerca de 50% das fêmeas não castradas.

3- Castrar sua cadela vai fazer com que ela pare de sangrar e de sujar a casa toda. Castrar a sua gata vai fazer com que ela pare de sair por aí em busca de um macho e vai afastar os gatos machos atrás de uma fêmea da sua casa.

4- Quando castrado, seu gato ou cão macho vai ter menos chance de desenvolver câncer de próstata entre outras problemas. A castração também vai fazer com que eles não tenham tando desejo de perambular pelas ruas - o que acaba evitando atropelamentos, fugas e brigas com outros animais.

5 - A castração deixa seu cão ou gato macho mais educado. Os animais machos tem instinto de marcar o território e a castração, na maioria das vezes, acaba com essa mania chata.

6- Não, castrar seu animal não vai mudar o caráter dele nem a forma como ele te trata. No máximo o deixará menos agressivo.

7- Castrar nem sempre é tão barato, ainda mais em cidades que não têm um Centro de Zoonoses onde são realizadas castrações a baixo custo ou até gratuitamente. Mas mesmo assim é mais barato do que cuidar de uma cadela grávida e dos filhotes que virão depois.

8- A castração não vai deixar seu cão ou gato mais gordo. O que torna seu animal gordo é muita comida e falta de exercícios.

Você ama seus animais, certo? Então seja consciente. Não o deixe procriar. Não existem lar para todos. Castre, cuide, ame.

(fonte: Galgos)

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Histórias de resgates - O final feliz da Chiquinha

Meu nome agora é Chiquinha, mas antigamente eu não tinha nem nome, nem casa, nem comida. Uma pessoa boa me encontrou caída no chão perto da BR junto com meus 4 filhotes. Eu juro que tentei ser forte, mas já não tinha mais forças para cuidar de mim e dos meus filhinhos. Eu era só pele, osso e muitos carrapatos e pulgas. Essa pessoa que me viu avisou uma protetora de animais, que foi o mais rápido possível regatar a mim e aos meus filhotes. Fui separada dos meus bebês, mas eles logo ficaram cheirosinhos, sem pulgas e vermes e ganharam um lar. Quanto a mim? Bom, a minha história foi complicada... Eu fiquei internada no Hospital Veterinário (com a ajuda do SOS Vida Animal), tive suspeita de cinomose e de doença do carrapato mas na verdade eu só tinha fraqueza por conta da anemia e desidratação profundas. 
Uma das minhas filhotas!
Quando tive alta, o pessoal da Clivepar cuidou mais um pouquinho de mim. Logo fui para um lar temporário e quando menos imaginei, veio a notícia boa: o pessoal que me deu lar temporário se apaixonou por mim! Fiquei super feliz de poder ter um lar para chamar de meu, mas a minha alegria durou pouco... Três meses depois a minha protetora recebeu uma ligação da pessoa responsável por mim dizendo que não poderia mais ficar comigo porque sua funcionária iria sair e ela não teria tempo de limpar a minha sujeira... Sujeira? Eu sou tão limpinha, só faço cocô e xixi na graminha... Além disso, sou obediente, carinhosa, atenta. Isso me pareceu uma grande desculpa para esconder a verdade: ela simplesmente não me queria mais. Como alguém pode ser capaz de fazer isso depois de três meses? Meu coração ficou partido.
Fiquei muito triste e abalada com tudo isso. Quando minha protetora foi me buscar, eu tremia muito-muito e fiquei desesperada. Ainda bem que passei por lares temporários que me deram amor e carinho pra conseguir passar por mais essa dificuldade.
Com a ajuda de pessoas maravilhosas, fui finalmente castrada! Ufa! Agora não corro mais o risco de sofrer com mais uma cria! Quando achei que meus problemas tinham acabado, fui diagnosticada com um tumor venéreo na vagina, mas já estou em tratamento e tudo vai ficar bem.
Você deve estar se perguntando cadê o final feliz, não é? Pois é agora mesmo! Fui finalmente adotada!!! E o mais legal: por um casal gente boa que veio me conhecer pessoalmente e já se encantou e me levou na hora, sem pensar duas vezes! Eu sei, eu sei, eu realmente sou linda e cativante, mas não é todo mundo que abre o seu coração pra uma vira-latinha que já sofreu tanto, né? Sou muito sortuda. Tenho uma casa com graminha e o mais legal de tudo: tenho uma família! Finalmente! Agora sei o que é o amor sincero & verdadeiro. Se eu conseguisse mostrar toda a felicidade que eu sinto por finalmente ter um lar para chamar de meu, acho que eu explodiria de tanto sentimento bom e gostoso de sentir!  
Obrigada, Ricardo e Caroline por me darem uma segunda chance de ser feliz! Espero que eu possa retribuir à altura a felicidade que vocês me proporcionaram! 



domingo, 15 de julho de 2012

A importância da castração - parte I

Antes de começar a falar sobre a castração, vamos falar sobre uma outra coisa: a vontade que as pessoas tem de ver os seus animais criando pelo menos uma vez. É muito comum a gente ouvir pessoas dizendo que vão esperar a primeira cria pra só depois disso castrar o seu animal. Até aí parece estar tudo bem, mas não é bem assim. A realidade hoje é de uma superpopulação de gatos e cachorros - grande parte deles nas ruas. Ou seja: não há lares para todos. Mas o que é que você tem a ver com isso? Você ama e cuida do seu animal, certo? Mas quando você o procria, vai doar pra pessoas que talvez não cuidem tão bem. E, se cuidarem, pode ser que elas também resolvam deixar seus animais terem uma cria (pensando positivamente) e assim consecutivamente. O resultado disso? Um monte de novos animais gerados pelo seu animal dos quais você não tem o controle para saber se estão bem ou não. Pense no tanto de animais que você vê pela rua... Muitos deles - se não a maioria - são resultado da irresponsabilidade de seus donos. 
Posse responsável tem tudo a ver com castração! Além de ser ótimo para a saúde do seu animal (assunto para o próximo post!), a castração é um ato de amor pelo seu bichinho e também pelos outros animais, já que é a medida perfeita para evitar o nascimento de novos filhotes, que podem acabar na rua, maltratados, correndo riscos de morte.
Ainda continua com dó de castrar seu animal? Pense nos 5 milhões de animais abandonados do nosso País. Esse número existe porque muitas pessoas tiveram essa mesma pena antes.

Então se você está pensando em deixar seu pet procriar, pense melhor... Isso é muito mais uma vaidade sua do que uma necessidade do seu animal. Castre. Cuide. Ame.

(Os números são modestos, já que gatas entram no cio uma vez por mês, em média)


 Hey, você aí, já castrou seus animais? 

terça-feira, 10 de julho de 2012

hahaha, ta ai uma coisa difícil! Nunca da pra saber exatamente o que seu gato quer (mas com certeza não é ir ao veterinário).

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Coleira não serve para enfeitar.


Tem quem ache que a coleira só é feita para enfeitar o animal, mas não é bem assim! É para identificá-lo e permitir que seja devolvido em caso de fuga.  É exatamente por isso  que não faz o menor sentido que a coleira não tenha placa de identificação com o telefone ou celular do proprietário/guardião.


A coleira tem que ser escolhida com cuidado, não se deve comprá-la só porque é fofa ou bonitinha, principalmente para gatos. Como eles são ágeis - vivem se enfiando em buracos, pulando e escalando as coisas - a coleira errada pode fazer com que a chance de uma enforcação seja grande. O ideal é uso de coleiras que saiam com facilidade.
Em muitos lugares dizem que as coleiras elástica são as melhores opções, mas mesmo assim elas não são livres de todo o risco. Por isso encontramos uma outra solução: são as chamadas de "breakaway cat collars" ou "safe cat collars", que abrem sozinhas se o gato fizer pressão/força para se soltar de algum obstáculo, evitando enforcamentos acidentais.

Esse modelo é possível encontrar em lojas físicas da Cobasi , em lojas virtuais gringas ou nacionais como Smartpet (todos os modelos da marca Rogz). Não se esqueçam que gatos também se perdem e precisam da plaquinha de identificação. Você pode comprar em um site gringo a coleira ideal personalizada já com a plaquinha.



Para cachorros é mais fácil: Coleiras de couro são ideais porque tem maior resistência. Nunca se esquecendo de colocar a plaquinha de identificação.

Para quem tem dificuldade com isso, o tamanho ideal é que, fechada, a coleira não escorregue pela cabeça, mas seja possível colocar dois dedos entre ela e o pescoço do gato. Em filhotes é necessário verificar esse espaço constantemente, pois eles crescem.

PS: Gatos que moram em apartamento e não têm nenhum acesso à rua não precisam de coleira.

domingo, 8 de julho de 2012

A tal da posse responsável

Muito tem se falado sobre a posse responsável... Por mais óbvio que pareça ser para alguns, nem todo mundo consegue ter a consciência da responsabilidade que é ter um animal em sua vida. E essa responsabilidade não se resume apenas em dar as vacinas, alimento e abrigo. Quando você resolve adotar um animal, você tem que saber que não importa o que aconteça, a partir daquele momento, ele é sua responsabilidade. E essa responsabilidade vai durar mais de 10 anos. 

Listamos abaixo algumas coisas que você precisa saber quando está prestes a adotar um animal. Se depois de ler todos os tópicos você ainda quiser adotar um, entre em contato com a gente! Com certeza você será um ótimo adotante :)


1) Assim como você, os animais também não gostam da solidão. Ter um animal para trancá-lo na lavanderia ou deixá-lo sozinho em casa o dia todo não é uma atitude correta. Ou o animal pode conviver com a família ou é melhor não tê-lo.

2) Animais que vivem confinados em pequenos espaços ou presos em correntes podem sofrer graves distúrbios de comportamento, desconforto, atrofia óssea ou muscular, obesidade e depressão. Ou seja: não os prenda. 

3) Crianças não podem ser as responsáveis pelos animais. Se seu filho quer um bicho mas você não gosta, não tem tempo nem paciência para cuidar, então é melhor não adotar.

4) Animais precisam ter um espaço próprio, como uma casinha ou caminha (ou tapete, paninho etc.), onde se sintam seguros.

5) Os cães, principalmente os que moram em apartamento, necessitam de pelo menos um bom passeio por dia. Utilize sempre coleira e guia para evitar que seu animal fuja, seja atropelado ou brigue com outros cães.

6) Animais precisam de carinho, alimentação, cuidados de higiene, vermífugos, vacinas anuais e cuidados veterinários. 

7) Quando os animais ficam idosos, precisam de amor e cuidados redobrados. Você deve estar disposto a amar e a cuidar de seu amiguinho por todos os dias da vida dele.

8) Animais não são bichinhos de pelúcia. Eles têm personalidade, fazem bagunça, sujeira... mas não há nada mais recompensador do que ver o rabinho deles abanando com a sua presença.

9) Animais não estão interessados no seu dinheiro, no seu carro ou na sua aparência. Eles te amam e em troca só querem ser amados de volta. 

10) Assim como você, animais sofrem profundamente com a rejeição e o abandono. 

Abandonar ou maltratar animais é crime. Pena: 1 ano a 4 anos de prisão + multa (Lei Federal 9.605/98).

ANIMAL NÃO É BRINQUEDO - SENTE TRISTEZA, FRIO, DOR E MEDO


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Histórias de resgates - O final feliz de Merlin


Oi pessoal, meu nome é Merlin. Sou um lindo gatinho amarelo, ronronento e beijoqueiro. 
Fui resgatado pela protetora Camila Dutra na rua do trabalho dela. Ela estava saindo do escritório, ouviu um miadinho e logo me enxergou num gramadinho, miando desesperado.Eu estava com fome e carente e assim que a tia me chamou, fui correndo ganhar carinho sem medo. A tia Camila me levou pra casa dela. Chegando lá, eu já me senti em casa, fiz amizade com os gatinhos e brincava sem parar.
Como sou muito lindo, logo fui adotado pelos meus papais, que ficaram apaixonados por mim.
Hoje tenho a vida que pedi a Deus e ganhei um irmãozinho esses dias. Sempre viajo com meus papais e vou quietinho no carro.


terça-feira, 3 de julho de 2012

Histórias de resgates - O final feliz de Sophia


Sou uma santa!

Oi, meu nome é Sophia. Meus primeiros meses de vida foram muito difíceis. Eu era uma das moradoras da casa da Rua Paraíba, onde viviam mais 30 gatos. Fomos abandonados à própria sorte e sobrevivemos graças à ajuda das pessoas que levavam ração diariamente.
Sempre tive muito medo dos humanos. Fui uma das poucas gatinhas lá da casa que foi resgatada sem armadilha, mas não deixei barato, viu? Mordi e arranhei.
Passei dois dias na casa da protetora Camila e logo fui adotada por pessoas aparentemente legais. Eu ainda estava muito assustada e arisca, mas como sou uma linda gatinha prateada, isso não foi problema.
Fiquei cerca de um mês na casa desses adotantes, até passei a confiar nos humanos, mas pra minha surpresa, fui devolvida por ser arteira. Arteira, eu?
Novamente voltei pra casa da protetora Camila e fiquei lá junto com os outros 5 gatos dela. Eu ainda estava medrosa, mas parei com essa de ser arisca.
De repente, a sorte sorriu pra mim e fui adotada por um casal com um filhinho lindo e, de quebra, ainda ganhei um irmãozinho felino, o Garfield, e um irmã cachorrinha, a Mel.
Minha mamãe diz que não sou arteira. No início quis testar o amor deles, fiz xixi na cama e até em cima da minha mãe, mas agora me sinto dona da casa e muito amada!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Histórias de resgates - O final feliz da Pi

Olá, meu nome é Pi, Pi de piedade, pois é, foi essa a cara que tive que fazer pra conseguir finalmente uma mamãe! Vamos voltar no tempo...

Morava num terreno abandonado, junto com meus irmãos, minha mamãe felina estava sumida há um tempo e todos nós estávamos com fome sem saber o que fazer. Até que um dia passou uma mulher, nos capturou e levou pra sua casa. Nós ficamos com muito medo, passaram um remédio fedido na gente, mas que nos fez parar de coçar, tomamos um banho assustador!A única coisa que nos fazia sentir seguros é que estávamos juntinhos. Depois de uns dias foi ficando melhor porque nós tínhamos teto, comida, brinqueeeedos, mesmo com os gatos moradores da casa sendo assustadores nós podíamos brincar entre eles. Mas um dia eu descobri que aquele era só o começo de uma vida nova! Fui adotada! Agora tenho definitivamente uma mamãe só minha e eu amo muito ela, sempre quero ficar pertinho, até me escondo na sua bolsa sempre quando ela não está olhando pra ela me levar junto, às vezes funciona, hihihi!